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O cantinho dos afetos… e da saúde

Agrupamento de Escolas de Anadia

Category Archives: Gravidez

Os gémeos podem ser “falsos” (fraternos) quando a mulher ovulou duas vezes e ambos os óvulos foram fecundados por dois espermatozóides diferentes. Cada embrião forma a sua própria placenta e os gémeos podem não ser parecidos e de sexos diferentes.

Os gémeos são “verdadeiros” quando se formam a partir do mesmo óvulo fecundado por um único espermatozóide. Durante a divisão celular, o óvulo fertilizado vai dividir-se em dois e, muitas vezes, partilham da mesma placenta. Estes gémeos são idênticos e sempre do mesmo sexo.

Só 1/3 dos gémeos são “verdadeiros”.

Enfª Lígia Antunes

O ultra-som, no que diz respeito à idade gestacional, só pode fornecer uma idade aproximada, sempre com alguma margem de erro de mais ou menos 15 dias (para mais ou para menos) o que dá quase um mês. Então, o melhor é anotar SEMPRE a data do primeiro dia das menstruações. É mais preciso e mais barato.

Por outro lado, existem casos na literatura médica de espermatozóides que duraram até 7 dias dentro do útero. Mas a média é de 72 horas, ou seja, 3 dias. Mas se a mulher estiver no dia fértil, a fecundação pode dar-se em apenas 2 horas. Com estes dados e provável que consiga determinar, mais ou menos, o dia da fecundação.

Enfª Lígia Antunes

As relações sexuais durante a gravidez são seguras e saudáveis, desde que não existam indicações médicas em contrário. No entanto, uma mulher grávida deve evitar relações sexuais durante a gravidez se:

  • Os partos anteriores foram prematuros
  • Se já teve abortos espontâneos
  • Se teve sangramento vaginal
  • Se tem uma gravidez múltipla (gémeos)
  • Se existe fuga de líquido amniótico
  • Se ela ou o parceiro sofreram de alguma DST

Na ausência deste tipo de contraindicações, a mulher grávida poderá ter relações sexuais até cerca de 2 semanas antes da data prevista do parto. No entanto deve certificar-se sempre com o médico, pois cada caso é um caso.

Enfª Lígia Antunes

As causas da deficiência são muitas e complexas e, muitas vezes, não existe uma única causa.

A deficiência pode estar relacionada com alguns dos seguintes fatores:

  • Fatores genéticos e hereditários      onde a possibilidade de ocorrer um defeito está nos genes dos pais.
  • Fator      RH: atinge os fetos com RH+ cujas mães são fator RH – podendo ocasionar      abortos ou deficiências.
  • Consumo,      por parte da mãe, de algumas substâncias tóxicas que podem atingir o bebê      através da placenta ou do leite materno, como por exemplo: medicamentos (analgésicos,      diuréticos, antibióticos e tranquilizantes); tabaco; álcool; outras drogas      (cocaína, barbitúricos, anfetaminas) elevam as complicações durante a      gravidez, com grande possibilidade do nascimento de crianças com sérios      problemas neurológicos.
  • Rubéola:      pode ocasionar síndrome que se caracteriza por defeitos nervosos e      mentais, oculares e auditivos, cardiovasculares. Todos os esforços devem      ser feitos para identificar e vacinar a mulher suscetível de adquirir a      rubéola antes de engravidar, já que não existe tratamento para evitar as      deficiências no bebé da grávida infetada.
  • Sífilis:      a mais comum das doenças venéreas, manifesta-se de forma precoce (até os 6      meses de idade) ou de forma tardia (após os 2 anos). Na sífilis precoce      acontecem lesões neurológicas, oftalmológicas, ósseas e de pele. Já na      sífilis tardia, ocorrem anomalias dentárias.

Enfª Lígia Antunes

A responsabilidade da contracepção é do casal e não somente da mulher. Quando não se deseja uma gravidez, não se pode ter relações sexuais não protegidas. Deve usar-se sempre um método contraceptivo.

Procura informar-te sobre a eficácia dos métodos contraceptivos e escolhe o melhor para ti. Não esqueças que o preservativo também protege de uma gravidez não desejada. Para ser adolescente e procurares a tua independência, a tua maneira de estar, a tua companhia, o teu prazer, a tua autonomia, não significa que tenhas de correr riscos desnecessários.

Sê esperto. Ser inteligente é estar bem informado, evitando os riscos.

NÃO PENSES QUE SÓ ACONTECE AOS OUTROS!!!

Enfª Lígia Antunes

Não se sabe ao certo a causa dos vómitos na gravidez. Existe uma teoria de que o centro que comanda a náusea e os vómitos, localizado no cérebro, estaria hiper estimulado durante o período. Outra corrente tenta explicar o mal-estar com o nível muito elevado das hormonas da gravidez durante o primeiro trimestre da gestação. Uma terceira teoria relaciona o problema ao estiramento rápido das fibras musculares do útero, o relaxamento do tecido muscular no aparelho digestivo e o excesso de ácido no estômago, causado pela falta de alimentação ou pela ingestão de alimentos errados. Mas as náuseas e vómitos também podem ter um fundo emocional. Em algumas sociedades primitivas, menos stressantes, as mulheres não apresentam vómitos durante a gravidez. As náuseas e vómitos são mais frequentes em mulheres que engravidam pela primeira vez, gestações não planejadas ou de gémeos. Inexplicavelmente, os sintomas desaparecem por completo no terceiro mês da gestação.

Enfª Lígia Antunes

Se durante a relação sexual um espermatozóide encontra um óvulo nas trompas de Falópio e se une a ele, produz-se a fecundação. O ovo desloca-se ao longo da trompa de Falópio demorando entre 5 a 7 dias a atingir a parede uterina. Neste trajecto podem observar-se vários estados apresentados pelo embrião nesse período de tempo que decorre desde o estado de ovo até à implantação no endométrio -nidação. O ovo ao desenvolver-se, não dá somente origem ao embrião. O endométrio fica mais espesso e origina os anexos embrionários indispensáveis para o crescimento e desenvolvimento de um novo ser ao longo dos nove meses seguintes -gravidez.

Ao longo da gravidez, o único ponto de contacto entre mãe e filho é a placenta, que é uma espécie de placa muito irrigada onde terminam os vasos sanguíneos do cordão umbilical. É através da placenta e do cordão umbilical que o embrião recebe nutrientes mas também liberta os seus produtos de excreção.

O desenvolvimento do embrião evolui ao longo de várias fases:

  • durante os primeiros dois meses começa a esboçar-se a formação dos diversos órgãos
  • ao fim do 2º mês o embrião mede cerca de 3 cm e só pesa algumas dezenas de gramas
  • por volta do 3º mês apresenta membros e órgãos já definidos e aparenta mesmo forma humana. Nessa altura, o embrião passa a designar-se por feto. O seu crescimento de 1,5 mm por dia é muito rápido, de tal modo, que se continuasse a crescer a esse ritmo após o nascimento atingiria, aos cinco anos de idade, os 3 metros de altura;
  • do 3º ao 6º mês os órgãos completam a sua formação e o feto adquire proporções mais regulares, mantendo, contudo, a cabeça bastante volumosa Os seus movimentos começam a ser sentidos pela mãe;
  • os últimos dois meses de gestação ultima-se o desenvolvimento.
  • por volta dos nove meses, o bebé, já totalmente formado, está pronto para nascer. Tem lugar o parto.

 

Enfª Lígia Antunes

Quando um casal faz amor, o homem introduz o pénis na vagina da mulher e, pouco depois, produz uma substância branca, leitosa, denominada sémen, que contém os espermatozóides. Os espermatozóides são minúsculos – é impossível vê-los a olho nu. O sémen tem o aspecto de um líquido cremoso e esbranquiçado.

O que acontece a seguir, é que alguns dos espermatozóides nadam para cima e, de tempos a tempos, um (sim … apenas um entre cerca de 100.000.000) consegue chegar até ao local onde está o óvulo. Os ovários de uma mulher fértil contêm um número elevado de folículos, dentro dos quais estão os óvulos. Todos os meses, um destes folículos vai-se preparar para amadurecer e libertar o óvulo do seu interior.

O momento da libertação do óvulo é chamado ovulação. O óvulo pode ser fertilizado durante as 24 horas seguintes, é o tempo de vida dele.

Durante todo este tempo, para tornar a gravidez mais fácil, o fluído, ou muco, da vagina passa de espesso e branco, com uma textura pastosa, a escorregadio e límpido, tipo clara do ovo (é necessária muita prática para reconhecer esta alteração). Este “muco fértil” ajuda a manter os espermatozóides vivos e permite-lhes nadar, ascendendo pelo útero e trompas de Falópio, até encontrarem o óvulo.

É assim que se inicia a vida humana.

O espermatozóide mais determinado vai ao encontro do óvulo, quando este em a descer pela trompa de Falópio até ao útero. O tempo de ida dos espermatozóides é de aproximadamente 72 horas (3 dias) e o do óvulo de apenas 24 horas; os métodos naturais de contracepção baseiam-se no cálculo destes tempos o que na prática significa que para serem eficazes na prevenção da Gravidez apenas é permitido ter relações sexuais num curto número de dias em cada mês.

O óvulo fertilizado pelo espermatozóide constitui o ovo que necessita de um sítio onde se anichar e desenvolver. Ao fim de cinco dias de viagem pela trompa de Falópio chega ao útero. Enquanto isto se passa, o útero está a preparar um revestimento mais espesso de tecido macio, confortável, para a nidação do óvulo, se e quando este for fertilizado pelo espermatozóide. E é apenas nesta altura que é possível o desenvolvimento da Gravidez, porque fora dela o ovo fertilizado ao chegar ao útero depara-se com um ambiente inapropriado e é expulso na menstruação seguinte.

Um bebé leva nove meses para se desenvolver completamente. Quando chega a altura, ele desloca-se através da vagina e nasce; a maioria das vezes é a cabeça a primeira a sair.

Durante o nascimento, a vagina tem uma capacidade assombrosa de expandir e dilatar, para permitir a saída do bebé. Depois, a vagina, o útero e tudo o resto, que foi estirado, voltam gradualmente ao seu tamanho e formas normais, descansando até à próxima gravidez.

Enfª Lígia Antunes

A 11 de Fevereiro de 2007, através de um referendo, os portugueses escolheram legalizar a Interrupção Voluntária de Gravidez (I.V.G.) até às 10 semanas, a pedido da mulher, num estabelecimento de saúde autorizado. Se a mulher tiver menos de 16 anos, o Consentimento Livre e Esclarecido terá de ser assinado pela mãe, pai ou um representante legal. Contudo a gravidez na adolescência envolve uma série de riscos físicos, psicológicos, sociais e de saúde (para a mãe e feto). É uma das principais causas de morte entre adolescentes, logo, mais vale prevenir que remediar.

A gravidez indesejada só pode ser evitada através de uma contracepção eficaz, por isso deverás informar-te sobre os métodos contraceptivos disponíveis e encontrar aquele que mais te convém. 

Eis alguns, recomendados a adolescentes

– Preservativo masculino- pode ser utilizado imediatamente;

– Preservativo feminino – pode ser utilizado imediatamente;

– Pílula anticoncepcional deve ser iniciada no 1º dia da menstruação.

Enfª Lígia Antunes

Um dos primeiros sinais é a ausência de menstruação, mas deve-se sempre fazer um teste de gravidez, que é um teste que se pode facilmente adquirir numa farmácia ou fazer-se num laboratório através de uma análise.

Enfª Lígia Antunes

Teoricamente, uma rapariga só pode engravidar a partir da menarca ou seja, a partir do momento em que, pela primeira vez na sua vida, é menstruada ou tem o período. Ocorre, geralmente, entre as idades de 9 e 16, mais vulgarmente os 10/13 anos.

Na prática, surgem gravidezes antes da menarca ser visível, ou seja antes de se ter o “período”. Por exemplo, em Fevereiro de 2003 uma menina Nicaraguense de 9 anos foi sujeita a um aborto terapêutico, por ter engravidado após uma violação. Em Março de 2004 uma rapariga guineense, de 10 anos, foi detectada grávida de 5 meses. Em 24 de Novembro de 2007 lia-se que “As autoridades espanholas estão a investigar o caso de uma criança de 11 anos, grávida de 3 meses, que deu entrada num hospital em Léon…”

Por razões de ordem física e mental, não só da futura mãe como do bebé, a idade mais aconselhável para uma rapariga ser mãe é entre os 18 e os 35 anos. Fora destes limites há maior risco de complicações durante a gravidez e parto, e uma maior probabilidade de nascer um bebé com anomalias.

Enfª Lígia Antunes